Carvão e Cascaes

      O mestre Cascaes registrava suas pesquisas através de esculturas, desenhos, escritos e gravações orais. Alguns de seus desenhos eram feitos com carvão. Neste sentido, as turmas 32 e 33 (terceiros anos- Professora Kelly Bernardo) puderam conhecer algumas obras do artista e construir, a partir de seus olhares, releituras utilizando carvão (carvão sobre sulfite).

       

        Confiram algumas produções!  

      

Pesquisa: qual é a sua origem?

     Uma das inquietações que circularam, foi a dúvida em saber a origem dos estudantes da escola. Sabemos que existem aspectos da cultura que são muito peculiares de Florianópolis e/ou do estado de Santa Catarina, portanto, foi preciso investigar.

         Durante o 1° bimestre de 2012, a turma 84 (TOPAS) realizou uma pesquisa na escola com o objetivo de conhecer a origem dos alunos que ali estudam. Responderam ao questionário 692 estudantes. Os dados obtidos foram posteriormente trabalhados e transformados em gráficos na sala informatizada, sob a coordenação das professoras Elaine (matemática) e Abisague (sala informatizada). A Ferramenta utilizada foi o CALC e o resultado geral pode ser observado no gráfico de setores.

       Com os dados, os estudantes puderam identificar que a maior parte dos estudantes da escola nasceram no estado de Santa Catarina, porém, há um grande número oriundos de outros estados. Neste sentido, alguns aspectos histórico-culturais e regionais podem ser desconhecidos para estudantes de outras regiões, entre eles, o acervo artístico e cultural de Franklin Cascaes. Portanto, este projeto vem buscando divulgar e fomentar a cultura descendente do povo açoriano, através das obras do grande pesquisador, professor e artista. 

Cartas: retratos de vivências

     As turmas dos 5ºs anos, sentiram-se muito tocadas com a apresentação da personagem "Dona Lina". As crianças dialogavam sobre a ideia de enviar um bilhete para a senhora, no sentido de agradecer pela apresentação realizada. Assim, as professoras Liriam Maura e Vera  Ronsani, partindo do interesse dos envolvidos por esta troca, propôs que a turma escrevesse uma carta.

   A partir desta proposta, a professora trabalhou o gênero textual carta, na perspectiva de compreender sua função social e estrutura. 

     As turmas concluíram que este gênero seria uma produção coletiva. Contudo, uma dúvida surgiu... Enviar a carta para a Dona Lina ou para a professora Kelly? Durante esta discussão, muitos questionamentos foram levantados: se o envio for para a Dona Lina, como vamos entregar? Quando a veremos de novo? Podemos entregar para a professora Kelly e solicitar que ela entregue à Dona Lina? Não seria melhor já enviar à professora?  

   Através da mediação das professoras Liriam e Vera em cada turma, as crianças se dividiram em grupos e construíram cartas com destinatários diferentes: Dona Lina e professora Kelly. 

Durante a semana, as crianças entregaram as cartas à professora Kelly.

Cartas produzidas:

               

Dona Lina e os causos de Cascaes

        No mês de abril, a Escola B.M. Gentil Mathias da Silva vivenciou a Feira do Livro. O evento contou com a presença de "Dona Lina" (personagem cênica interpretada pela professora Kelly Bernardo) através da contação de histórias.

       Dona Lina é uma típica senhora descendente do povo açoriano. Com seu jeito peculiar de falar e agir, a senhorinha encantou as crianças com os causos registrados nas obras de Franklin Cascaes.

       A personagem faz parte do espetáculo "Dona Lina e os causos de Cascaes" que envolve improvisação, diálogo extrovertido e muita contação de histórias.

Cascaes: projeto

Olá, blogueiros!

Este blog faz parte de um projeto vivenciado na Escola Básica Municipal Gentil Mathias da Silva, na cidade de Florianópolis, SC.

Nosso objetivo é proporcionar o resgate de aspectos da cultura local a partir das obras do professor, pesquisador e artista,  Franklin Cascaes.

Cascaes é um importante pesquisador  e disseminador da cultura descendente do povo açoriano. Neste sentido, se torna pertinente trabalharmos com suas obras, possibilitando o reconhecimento e apropriação de aspectos da cultura local.

É certo que todos nós somos sujeitos sociais e pertencemos a um determinado grupo social, de um tempo e de um espaço. Portanto, são diversos elementos que nos compõem enquanto indivíduos que constroem suas identidades culturais. 

Diante dessa questão, se faz necessário o resgate de aspectos de nossa cultura, na busca de uma construção de identidade. 

Fica aqui um imenso agradecimento ao nosso mestre Cascaes, por tanta dedicação e amor à nossa cultura, deixando seu legado aos que aqui ficaram.